29 de maio de 2010

Recursos Energéticos

Fundamentais, desde sempre, para as diversas actividades do ser Humano.
O desenvolvimento das sociedades industrializadas e tecnológicas fez crescer de forma exponencial, o consumo de energia.
A maior parte da energia consumida pelas sociedades actuais é proveniente dos combustíveis fosseis.



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_energ%C3%A9ticos



Reflexão: Assim, os recusros energéticos de natureza geológica podem ter uma naturexa não renovável, como o carvão, o petróleo, o gás natural e a energia nuclear. Mas por outro lado podem ter natureza renovável, como a energia geotérmica.

28 de maio de 2010

Recursos Geológicos

Os Recursos Geológicos são os bens naturais existentes na crosta terrestre e que, face às suas concentrações num determinado local, podem ser extraídos e utilizados em benefício do Homem.

Renováveis: são gerados pela Natureza a uma taxa igual ou superior àquela a que são consumidos. Ex: geotérmica, mares, hídrica....

Não renováveis: são gerados pela Natureza a um ritmo muito mais lento do que aquele a que são consumidos pelo Homem. São por isso, recursos limitados que acabarão por se esgotar. Os recursos geológicos não são renováveis, com excepção da água e do calor interno da Terra. Ex: petróleo, carvão, volframite…



Fonte: http://www.infopedia.pt/$recursos-geologicos

 
Reflexão: Podemos concluir então, que um recurso geológico é todo o tipo de material terrestre ou formas de energia associadas que integram a geosfera de natureza gasosa, como o gás natural, líquida, como o petróleo, e sólida como o carvão, tendo uma importância para a actividade humana.

27 de maio de 2010

Cor das Rochas Magmáticas

A cor da rocha está relacionada com a abundância relativa dos diferentes minerais que a constituem. Uma vez que os diferentes mimerais se desenvolvem em diferentes condições, o estudo desta característica revela-se da maior importância, porque permite a associação da rocha a um ambiente de formação específico.
Minerais como o quatzo ou os feldspatos potássicos, onde predominam a sílica e o alumínio, aapresentam uma coloração clara, enquanto que minerais como a piroxena ou a olivina, com elevado teor em ferro e magnésio, apresentam uma coloração escura. A maior ou menor abundância destes minerais nas rochas determina a sua cor mais ou menos clara, que podem assim classificar-se como:

  • Rocha Leucocrata – Rocha clara, rica em minerais félsicos e pobre em máficos., como o feldspato e a sílica;
  • Rocha Mesocrata – Rocha de cor intermédia, com proporções semelhantes de minerais félsicos e máficos, tais como andesito e diorito;

  • Rocha Melanocrata – Rocha escura, rica em minerais máficos, tais como a olivina, piroxena ou biotite.

Fonte: Terra, Universo da Vida - Geologia


Reflexão: A cor das rochas reflecte os minerais mais abundantes na sua composição. Os minerais félsicos, ricos em sílica e alumínio, conferem uma cor clara ás rochas. Os minerais máficos, ricos em ferro e magnésio, conferem uma cor escura. Assim podem-se distinguir três tipos de cor, a leucocrata, a mesocrata e a melanocrata.

Textura das Rochas Magmáticas

A textura de uma rocha corresponde ao seu aspecto e traduz quer o grau de cristalização, quer a disposição, forma e dimensões relativas dos minerais que a constituem.
Basicamente podem considerar-se três tipos de textura nas rochas magmáticas:


  • Vítrea – aspecto semelhante ao do vidro. Não se formam minerais. Resulta de um arrefecimento muito rápido do magma,Os iões estão dispostos ao acaso, porque não tiveram tempo de migrar e de se organizarem numa estrutura cristalina ordenada.


  • Afanítica ou agranular – Rocha com cristais muito pequenos, a maioria dos quais não é visível a olho nu. Resultam de um arrefecimento relativamente rápido do magma, que não permite o crescimento dos cristais.


  • Fanerítica ou granular – Rochas com cristais suficientemente grandes para serem vistos á vista desarmada e que formam um mosaico. Resulta de um areefecimento lento do magma que permite a organização da matéria cristalina.


Fonte: Terra, Universo da Vida - Geologia

Reflexão: A textura das rochas depende, essencialmente, do modo como ocorreu o arrefecimento do magma que está na sua origem. Assim, podem-se distinguir três tipos de textura, a granular, a agranular e a vítrea. Enquanto um arrefecimento rápido, associado á formação das rochas vulcânicas, origina rochas com cristais muito pouco desenvolvidos ou mesmo rochas vítreas, onde não ocorreu a cristalização, um arrefecimento mais lento, associado á formação das rochas plutónicas, favorece a formação de rochas totalmente cristalizadas com bom desenvolvimento dos minerais que as contituem.

25 de maio de 2010

Magmas Riolíticos

Os magmas riolíticos formam-se a partir da fusão parcial de rochas constituintes da crosta continental. Contêm cerca de 70% de sílica e um elevado teor em gases dissolvidos, uma vez que resultam de rochas ricas em água e dióxido de carbono. A presença de água nos magmas riolíticos faz baixar o ponto de fusão dos minerais. No entanto, nas zonas mais próximas da superfície - zonas de pressão mais baixa - este efeito deixa de se verificar.
Os granitos e os riólitos constituem rochas magmáticas formadas a partir do magma riolítico.
Os granitos formam-se quando o magma riolítico solidifica antes de atingir a superfície - durante a ascensão deixam de se reunir as condições que permitem o estado de fusão. Os riólitos formam-se quando o magma riolítico atinge a superfície com uma temperatura muito elevada - cerca de 800 ºC.
Os magmas riolíticos estão associados a zonas de colisão de placas continentais onde se originam cadeias montanhosas. Estes são locais onde há uma grande probabilidade de se reunirem as condições de pressão, humidade e temperatura que permitem a formação deste tipo de magmas.





Reflexão: Os magmas riolíticos são aqueles que apresentam maior teor em sílica e cristalizam, praticamente na sua totalidade, no interior da crusta terrestre, originando rochas como o granito ou o riólito.

Magmas Andesíticos

Os magmas andesíticos, formados pela subducção de uma placa oceânica sob uma placa continental, contêm cerca de 60% de sílica e bastantes gases dissolvidos. A sua composição depende da quantidade e da qualidade do material rochoso do fundo oceânico que sofre subducção. O material de que resulta o magma andesítico inclui água, sedimentos depositados ricos em argila e material rochoso com origem na crusta oceânica e na crusta continental, que aprofunda quando a placa é subductada. A água fica sujeita a condições de pressão e temperatura elevadas, facilitando a fusão dos materiais rochosos que originam magmas com diferentes composições.
As rochas magmáticas formadas a partir de magmas andesíticos são mais ricas em sílica do que as rochas que têm origem nos magmas basálticos, e incluem um mineral do grupo dos feldspatos, a andesite. De acordo com o local em que ocorre a sua consolidação, os magmas andesíticos formam andesitos, quando consolidam à superfície ou próximo dela, ou dioritos, quando consolidam em zonas profundas. Os magmas andesíticos estão relacionados com zonas vulcânicas.



 


Reflexão: Estes tipo de magmas contém maior teor em silica do que o magma basáltico. Se este magma consolidar em profundidade, originam rochas chamas dioritos; se consolidar à superfície, formam-se rochas com o nome de andesitos.

Magmas Basálticos

Os magmas basálticos, com origem na fusão de rochas do manto, contêm cerca de 50% de sílica e um baixo teor em gases dissolvidos. Este tipo de magma é expelido essencialmente ao longo de riftes e dos pontos quentes que se situam ao nível dos oceanos. A sua constituição varia, dependendo dos condicionalismos ambientais em que se geram, como a pressão e a temperatura. Estes magmas caracterizam-se pela viscosidade - relacionada com a densidade, a riqueza em sílica, a temperatura e a quantidade de fluidos que contêm - que determina a sua velocidade de ascensão.
Quando os magmas basálticos se acumulam em câmaras magmáticas, a profundidades de 10 a 30 km, solidificam e originam rochas plutónicas, como os gabros. Quando os magmas basálticos ascendem com uma velocidade superior à velocidade a que arrefecem, solidificam e formam rochas vulcânicas, como os basaltos.



 
Fonte: http://www.infopedia.pt/$magma

 
Reflexão: Os magmas basáltos constituem grande parte das rochas dos fundos oceânicos e também são predominantemente emitidos pelos vulcões. Estes magmas têm um baixo teor em sílica.

22 de maio de 2010

Dobras

As dobras correspondem a alterações da forma e da dimensão dos blocos rochosos que assim manifestam um comportamento dúctil face ás forças a que estão sujeitos.

Tal como nas falhas, é possível identificar nas dobras elementos que permitem a sua caracterização e classificação. Esses elementos da dobra são:

  • Eixo da dobra – Linha de separação dos flancos da dobra. Define a direcção da dobra.

  • Plano axial – Plano que intersecta as charneiras dos diferentes estratos da dobra. No caso das dobras simétricas, corresponde ao plano de simetria da dobra.

  • Flancos – Superfícies que se estendem para ambos os lados da charneira.

  • Inclinação da dobra – Ângulo definido entre a superfície axial e o plano horizontal.

  • Charneiras – Alinhamento dos pontos de curvatura máxima dos diferentes estratos da dobra.
A orientação é feita através do levantamento de dois parâmetros : a direcção da dobra e a inclinação da dobra.




Fonte: http://www.infopedia.pt/$dobra-(geologia)


Reflexão: As dobras correspondem ao encurvamento de superfícies originalmente planas, podendo assumir diferentes formas espaciais. A dobra é : antiforma - apresentam uma abertura voltada para baixo; sinforma - apresentam uma abertura voltada para cima; dobra neutra - abertura orientada lateralmente.

Falhas

As falhas são fracturas na crosta terrestre ao longo das quais ocorreu uma movimentação dos blocos rochosos que as limitam. Apesar daas diferentes configurações que uma falha pode assumir, é possível identificar em todos elas elementos que permitem a sua caraterização e classificação. Esses elementos de falha são:


  • Direcção da falha – Ainhamento horizontal do plano de falha;

  • Inclinação da falha – Ângulo definido entre o plano da falha e um plano horizontal.

  • Plano de falha – Superfície de fractura situada entre os dois blocos da falha.

  • Tecto – Extensão do bloco situado acima do plano da falha.

  • Muro – Extensão do bloco abaixo do plano da falha.

  • Rejecto vertical – Distância, medida na vertical, do deslocamento relativo entre os dois blocos da falha
A orientação da falha é um dado da maior importância para a compreensão dos processos envolvidos na deformação que a originou. Essa orientação é feita através do levantamento de dois parâmetros: a direcção da falha e a inclinação da falha.





Fonte: http://www.infopedia.pt/$falha

Reflexão: As falhas são superfícies de fracturas onde ocorreu um movimento relativo entre dois blocos. Nestas existe o tecto - bloco que se encontra acima do plano de falha, e o muro -bloco que se encontra abaixo do plano de falha.

20 de maio de 2010

Geoparque de Arouca reconhecido pela UNESCO

Inaugurado a 5 de Dezembro de 2007, o Geoparque de Arouca envolve uma área de 327 quilómetros quadrados e abrange um total de 41 geo-sítios - termo técnico para os "sítios com interesse geológico" que, segundo a UNESCO, têm "particular importância pelo seu carácter científico, raridade, encanto estético ou valor educacional".

No património de Arouca destacam-se as pistas fósseis dos quartzitos do vale do Paiva, e, sobretudo, duas ocorrências geológicas apontadas pelos especialistas como únicas no mundo: as trilobites e as pedras parideiras.

Com a integração na Rede Europeia de Geoparques, Arouca passa a ter um selo de garantia da UNESCO, uma prova de que reconhecem internacionalmente as qualidades do nosso território e das nossas valências.

O Geoparque de Arouca torna-se assim, a 34.ª estrela no mapa da Rede Europeia de Geoparques.

Assim, o Geoparque de Arouca é o segundo projecto do género em Portugal, a seguir ao Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, que também integra a rede da UNESCO, desde Julho de 2006.

 
Fonte: http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1208650

 
Reflexão: Mais uma vez é sempre bom ouvir que um Geoparque português foi reconhecido pela UNESCO. É sinal de que o trabalhado desenvolvido é excelente, fazendo assim com que o nosso País se desenvolva.

15 de maio de 2010

Frase do dia

“O Mundo muda constantemente, e, na Natureza, ser constante seria uma inconstância”
Abraham Cowley

Descoberta do fóssil de um mamute com 50 mil anos

O fóssil de um filhote de mamute, de 50 mil anos, poderá ser visto no Museu Zoológico de Leningrado, na União Soviética. Yamalochka, nome que recebeu a pequena mamute fêmea encontrada em setembro de 1988 nas margens do rio Yuribeite-Yakha, no norte da União Soviética, por um barco que navegava pela região. Especialistas da Academia Soviética de Ciência afirmam que o bebé mamute morreu logo depois do nascimento e que o fóssil está bem preservado, com dentes e pêlos praticamente intactos. Esta foi a terceira descoberta de um fóssil de mamute neste século na União Soviética: o primeiro, chamado Berezovsky, foi encontrado em 1901 e o segundo, o bebe mamute Dima, em 1977. O achado veio trazer novas luzes sobre os antepassados da fauna naquela região e também sobre suas condições ecológicas.



Fontes: http://super.abril.com.br/mundo-animal/bebe-mamute-50-mil-anos-439026.shtml

Reflexão: È incrivel como ao fim de 50 mil anos um animal continue praticamente inalterado. Óptima oportunidade para estudar o mamute e aumentar a nossa área de conhecimento que é tão limitada. È de salientar que o congelamento de todo o mamute devem ter sido submetidas a temperaturas e pressões muito precisas de forma a não alterar.

13 de maio de 2010

Curiosidade

O mármore é uma rocha metamórfica que, pela sua beleza é muito utilizada na estatuária.




Fonte: Terra, Universo da Vida - Geologia

12 de maio de 2010

Metamorfismo também joga bilhar

O bilhar é um jogo muito antigo, havendo registos históricos que mostram que já seria jogado em França em 1461-1483.Os primeiros bilhares, embora tivessem algumas semelhanças com os actuais, uma vez que tinham uma forma rectangular , tinham, no entanto, uma grande diferença: a mesa era feita de madeira e utilizavam-se tacos semelhantes aos actuais tacos de golfe. Embora a madeira pudesse garantir uma superfície plana e lisa, vibrava, o que não permitia que a bola tivesse a direcção pretendida. Por volta de 1825, a história deste jogo fica definitivamente associada às rochas metamórficas. Os fabricantes de mesas de bilhar descobriram que, se a ardósia fosse usada no fabrico da superfície do jogo da mesa de bilhar, eram eliminadas as tão indesejadas vibrações.



Fonte: Terra, Universo da Vida - Geologia
Reflexão: Assim, vemos que até própria Geologia por vezes nos pode surpreender. Se calhar ninguém esperaria que um simples jogo de bilhar estivesse relacionado com o metamorfismo. Mas o que é certo é que este jogo de certa maneira relaciona-se com o metamorfismo.

Princípio da Intersecção e da Inclusão

De acordo com o princípio de intersecção, qualquer estrutura que intersecte vários estratos formou-se depois deles e é, portanto, mais recente. O princípio da inclusão refere que os fragmentos de rocha incorporados num dado estrato são mais antigos do que ele.



Fonte: Terra, Universo da Vida – Geologia


Reflexão: Os geólogos estabelecem assim uma cronologia relativa dos acontecimentos a partir destes dos príncipios de datação das rochas.



10 de maio de 2010

Princípio da Identidade Paleontológica

Um dos princípios utilizados na datação relativa dos estratos, o princípio da identidade paleontológica admite que, nos estratos, os grupos de fósseis surgem numa ordem definida, podendo reconhecer-se um determinado período de tempo geológico pelas características dos fósseis. Às camadas que possuem o mesmo conjunto de fósseis de idade pode ser atribuída a mesma idade.





Fonte: http://www.infopedia.pt/$principio-da-identidade-paleontologica

Reflexão: Assim, através da presença de um fóssil de idade em dois estratos diferentes, mesmo que se encontrem muito distanciados. Então, de acordo com este princípio podemos afirmar que os dois estratos possuem a mesma idade.

Princípio da Continuidade Lateral

Em colunas estratigráficas de dois lugares afastados é possível relacionar cronologicamente estratos idênticos dos dois locais (mesmo que tenham dimensões variáveis), desde que as sequências de deposição sejam semelhantes.



Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3ADpio_da_continuidade_lateral
Reflexão: Assim, se as rochas estiverem intercaladas em rochas idênticas, mesmo que estejam distantes, pode estabelecer-se uma correlação de idade, ajudando-nos na datação de estratos.

5 de maio de 2010

Princípio da Sobreposição

A análise das posições relativas dos estratos e outros corpos geológicos permi­tem-nos estabelecer a sua idade à escala dos tempos geológicos.

De duas camadas sobrepostas, e não deslocadas da sua posição inicial, a mais moderna cobre a mais antiga.

Este raciocínio tem como base o princípio da sobreposição o qual estabe­lece que, numa série normal, qualquer estrato é mais moderno do que o que lhe serve de base (muro) e mais antigo do que o que lhe fica por cima (tecto).
 


Reflexão: Este príncipio é aplicado sobretudo às rochas sedimentares e permite-nos uma datação relativa dos estratos. Por vezes,s urgem nas sequências estratigráficas superfícies de descontinuidades onde ocorram a eliminação de determinados estratos, devido, por exemplo, á erosão.Essas superfícies, as lacunas estratigráficas, podem ficar recbertas por novas camadas, caso retome o processo de sedimentação.

Fossilização

A Fossilização é o conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que levam á formação e preservação de fósseis.

Os principais pricessos de fossilização são:


  • Marcas: O organismo está apenas representado por vestígios da sua actividade ( locomotora, nutritiva, reprodutora....).


  • Impressões ou Moldagens: O organismo está apenas representao pelo seu molde externo ou interno, os quais podem revelar pormenores da sua estrutura e morfologia.


  • Mumificação: O organismo é completamente preservado, por exemplo, por resinas ou pelo gelo.
 

  • Mineralização: O organismo ou as suas partes duras são conservadas (esqueletos, ossos,...) por substituição da matéria orgânica por matéria mineral.



Fonte: http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/geologia/geologia_trabalhos/fosseis.htm

Reflexão: Assim, a fossilização é o processo que conduz á conservação dos vestígios dos seres vivos nas rochas sedimentares. Entre os diversos processos de fossilização destacam-se: as marcas dos fósseis, as Impressões ou Moldagens, a Mineralização e a Mumificação.

2 de maio de 2010

Fósseis

Um dos principais elementos para o estudo do passado da Terra são os fósseis. Assim temos dois tipos de fósseis:


  • Fósseis de idade: Espécies que tiveram uma existÊncia curta e uma grande aérea de dispersão, permitindo datar as rochas onde exisrem. Como exemplos temos as trilobites e as amonites.


  • Fósseis de fácies: Fósseis de organismos que, em regra, viveram em condições de meio muito restritas e que permitem reconstituir os ambientes em que as rochas que os contêm se formaram. Como exemplo temos os corais.







Fonte: http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/geologia/geologia_trabalhos/fosseis.htm

Reflexão : Os fósseis de idade são indicadores da idade dos estratos, têm uma grande distribuição geográfica ( grande área de dispersão) e têm uma pequena distribuição estratigráfica (viveram num curto período de tempo). Por outro lado, os fósseis de fácies são indicadores dos paleoambientes, têm uma pequena distribuição geográfica e uma grande distribuição estratigráfica.



Rochas Sedimentares Biogénicas

Rocha sedimentar formada por restos de seres vivos ou por substâncias provenientes da sua decomposição - sedimentos biogénicos. As rochas biogénicas podem, também, ser designadas quimiobiogénicas, uma vez que é difícil distinguir, em determinadas situações, os processos inorgânicos dos bioquímicos.
Os calcários biogénicos e as rochas carbonáceas, como os carvões e os petróleos, constituem exemplos deste tipo de rochas:
  •  Os calcários biogénicos formam-se, essencialmente, pela acumulação de partes esqueléticas de seres vivos, ricas em carbonato de cálcio, ou por reacções de precipitação, mas iniciadas pela acção dos seres vivos. Os depósitos de carbonato de cálcio sofrem diagénese, originando rochas consolidadas.
  •  As rochas carbonáceas têm uma origem verdadeiramente orgânica ou biogénica. No seu processo de formação ocorre intervenção directa de matéria orgânica, resultante de seres vivos, sujeita a alterações químicas.

Fonte: http://www.infopedia.pt/$rocha%20biog%C3%A9nica

Reflexão : Dentro das rochas sedimentares biogénicas, podemos considerar os calcários biogénicos , o carvão e o petróleo, dando destaque para estes dois últimos pois são de enorme importância a nível energético. O petróleo corresponde a um hidrocarbonato de naturaza líquida que aparece, geralmente, associado a produtos quimicamente similares da natureza gasosa (gás natural) ou sólida (asfaltos). Apesar da sua natureza líquida, os petróleos são estudados muitas vezes no contexto das rochas sedimentare biogénicas, já que a sua génese se deve, em grande parte, a fenómenos geológicos de natureza sedimentar.