28 de fevereiro de 2010

BALANÇO DO SISMO NO CHILE

Mais 214 pessoas morreram no terramoto de pelo menos 8,3 graus de magnitude na escala de Richter que se sentiu no Centro e no Sul do Chile, anunciaram as autoridades.
Segundo os peritos, o sismo foi umas 50 vezes mais forte do que aquele que a 12 de Janeiro devastou o Haiti, mas só dentro de alguns dias é que se deverá saber com exactidão se atingiu ou não os 8,8 graus que lhe foram atribuídos pelo U. S. Geological Service.


Registaram-se entretanto 58 réplicas, a maioria das quais com uma magnitude superior a 5 e algumas mesmo com mais de 6 na escala de Richter.


A região de El Maule, 300 quilómetros a sul de Santiago do Chile, a capital, foi a mais afectada, muito em especial a cidade de Conceição, a cerca de 90 quilómetros do epicentro, que se situou a uma profundidade de 55 quilómetros.


A televisão estatal chilena noticiou que um edifício de 15 pisos, de construção recente, se desmoronou naquela cidade, em cuja região houve incêndios, pontes caídas e estradas cortadas.


Não se sabe ainda dentro de quanto dias é que o aeroporto internacional de Santiago poderá ser reaberto. As alternativas estão a ser a cidade argentina de Mendoza e a capital peruana, Lima, com grande transtorno para todos aqueles que nesta altura estavam a regressar de férias. “O mês de Fevereiro equivale para nós ao que Agosto significa para os portugueses”,


O metropolitano não funcionou ontem em Santiago do Chile e as comunicações telefónicas ficaram cortadas, em todo o Centro e Sul do país, onde além de El Maule as províncias mais afectadas foram as de Araucanía e Bío Bío, nas quais foi decretado o estado de emergência e os comboios não chegaram a circular.


O movimento sísmico também causou pânico na estância balnear de Viña del Mar, onde foi cancelada a última jornada do Festival Internacional da Canção.


Reflexão: Um sismo muda tudo.  A maneira com o país em si e todos os outros pelo mundo inteiro vieram junto ajudar as vítimas deste sismo e apoiar da melhor forma que sabiam faz-nos realizar que, afinal, aquele povo não tem apenas uns aos outros para se suportar.




Fonte: http://www.publico.pt/Mundo/balanco-do-sismo-no-chile-vai-ja-em-214-mortos_1424740

27 de fevereiro de 2010

DESLIZAMENTO DE TERRAS NAS OBRAS DO IP4

Um operário que trabalhava nas obras de alargamento do IP4, nas proximidades de Amarante, morreu , ao ficar debaixo de uma máquina na sequência de um deslizamento de terras.
Segundo Jorge Rocha, comandante dos Bombeiros de Amarante, a vítima encontrava-se a trabalhar, cerca das 13:35h, junto a um talude de terra que terá cedido, provocando o deslizamento de um cilindro utilizado para nivelamento de pavimentos.

Quando os bombeiros chegaram ao local do acidente, a poucos metros do nó de Padronelo, já a vítima se encontrava sem vida.

O comandante dos bombeiros adiantou que os seus homens se limitaram a participar nas obras de remoção da máquina, para libertar o corpo.

Os bombeiros não têm ainda a identidade do operário, mas sabe-se que residia no concelho de Marco de Canaveses.

As obras em curso no IP4, iniciadas há alguns meses, incluem o seu alargamento para lhe conferir perfil de autoestrada, no troço entre Amarante e Vila Real.


Reflexão: Aqui temos um exemplo de um mau conhecimento do terreno no qual se está a trabalhar. Se tivessem sido feitos estudos sobre o tipo de rocha que predominava naquela zona talvez se pudesse evitar acidentes como este.   
Fonte: http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1498993

26 de fevereiro de 2010

UMA PALETE CELESTIAL DE AZURITE OU DE MALAQUITE?

Miguel Ângelo e muitos outros pintores dos séculos XV e XVI usaram nas suas pinturas pigmentos resultantes da pulverização do mineral azurite. Miguel Ângelo desconhecia, contudo, que esse mineral se transformava, ao longo dos tempos, num outro chamado malaquite, de cor verde. Essa alteração nos frescos da Capela Sistina constituiu um dos motivos que levaram a um restauro dessa capela. A azurite pode ainda ser utilizada em cosmética para pintura azul dos olhos.







Fonte: Silva, A. ; Gramaxo F.; Santos M. ; Mesquita A. E Baldaia L. Porto Editora (2003), “ Terra, Universo de Vida”, Geologia -11ºano.

21 de fevereiro de 2010

A MAGIA DOS CRISTAIS

Quando a Química se faz de artista estranhas formas podem surgir do “nada”. A luz polarizada transforma as estruturas cristalinas em verdadeiras jóias. Uma simples gota de sumo de limão pode originar estruturas espectaculares. Microcristais de ureia, ao desenvolverem-se em finas e longas agulhas, adquirem o colorido e a transparência de verdadeiras obras de arte.




Fonte: Silva, A. ; Gramaxo F.; Santos M. ; Mesquita A. E Baldaia L. Porto Editora (2003), “ Terra, Universo de Vida”, Geologia -11ºano.

18 de fevereiro de 2010

SISMO SENTIDO EM PORTUGAL CONTINENTAL 2009

"Um sismo de magnitude 6.0 graus na escala de Richter foi sentido em sentido em todo o país, sobretudo no Algarve e na área metropolitana de Lisboa. A intensidade do abalo sísmico sentido  em Portugal Continental foi calculada em 6,0 na escala de Richter pelo Instituto de Meteorologia de Portugal, enquanto a congénere norte-americana, USGS, avaliou em 5,7.
Segundo o Instituto de Meteorologia, o epicentro do sismo localizou-se a cerca de 100 quilómetros a oés-sudoeste do Cabo de São Vicente e foi sentido em todo o território continental, incluindo regiões do Norte domo Aveiro e Braga. O sismo teve já "três réplicas de magnitude substancialmente mais baixa", indicou uma fonte daquele Instituto.
Os instrumentos registaram que o sismo teve a duração de alguns minutos, mas apenas foi sentido pelas pessoas durante cinco a oito segundos, disse a mesma fonte.
Não existe qualquer registo de vítimas ou danos materiais causados pelo abalo."

Reflexão: Apesar de raros os sismos que se fazem sentir em Portugal é necessario ter em conta que eles podem acontecer e, dessa forma, saber quais as medidas de segurança, como agir durante e após o mesmo. Até porque o mal não bate só à porta das outras pessoas... mais vale prevenir do que remediar.


Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1449736

16 de fevereiro de 2010

SABIAS QUE:

O esmalte dos nossos dentes é formado por pequenos cristais de um mineral chamado apatite?


Fonte: Silva, A. ; Gramaxo F.; Santos M. ; Mesquita A. E Baldaia L. Porto Editora (2003), “ Terra, Universo de Vida”, Geologia -11ºano.

13 de fevereiro de 2010

FRASE DO DIA

“ A pedra é suporte, material , paisagem. Ela condiciona o nosso meio. De todos os obejectos ela é o mais belo[...] . E todavia, a pedra encerra nela a marca da história da matéria terrestre e por vezes a da vida

                                      J. Larueyre      

Fonte: Silva, A. ; Gramaxo F.; Santos M. ; Mesquita A. E Baldaia L. Porto Editora (2003), “ Terra, Universo de Vida”, Geologia -11ºano.                              

10 de fevereiro de 2010

ZONAS DE VERTENTE

Caracterização geológica:


As zonas de vertente caracterizam-se pela inclinação acentuada de encostas, onde se verificam, deslizamentos de materiais ( solo, blocos de rocha, lama, etc) – movimentos de massa. Estes movimentos são provocados pela gravidade e variam na sua velocidade, desde imperceptíveis até movimentos muito rápidos e destruidores. A actividade geológica aí verificada inclui a erosão da vertente, o transporte e a deposição dos materiais na sua base.

Factores de risco e consequências possíveis:


– A inclinação da vertente aumenta a componente tangencial da força da gravidade, facilitando o deslizamento.

– A desflorestação de zonas de vertente potencia o perigo de deslizamento. As raízes das árvores rerforçam a coesão do solo e aumentam a força de atrito, o que contraria o deslizamento pela gravidade.

– A construção de habitações e vias de comunicação nas zonas de vertente, ou nas suas proximidades, potencia a possibilidade de acidentes.


Prevenção:

– Ocupação planeada das zonas de vertente de forma a minimizar os riscos.

– Estabilização das vertentes através da construção de muros de suporte, plantação de vegetação de rápido crescimento, colocação de tubagem de drenagem da água que se acumula nos solos.

– Monitorização de situações de pequenos deslizamentos e actividade sísmica ou vulcânica que potenciam o deslizamento. Zonas de vertente




6 de fevereiro de 2010

BACIAS HIDROGRÁFICAS

Caracterização geológica:


Os rios são correntes de água superficiais cuja velocidade e área que cobrem (leito) variam com o regime das chuvas. O leito de cheia ocorre em situações de forte precipitação. O rio principal com os seus afluentes e subafluentes formam a rede hidrográfica e a sua área drenada por esta rede contitui a bacia hidrográfica. A actividade geológica de um rio compreende: a erosão, o transporte e a deposição de sedimentos. A acção erosiva é maior junto á nascente, onde os desníveis são maiores e o fluxo da água é maior. O transporte ocorre ao longo de todo o perfil longitudinal. A deposição acontece em maior escala em troços de menor energia das águas normalmente junto á foz.

Factores de risco e consequências possíveis:

– Construção de barragens ou diques destinados ao aproveitamento das água para fins agrícolas, abastecimento público, regularização dos cudais e produção de energia. As barragens alteram o trabalho geológico do rio, a montante aumenta a deposição dos sedimentos e imediatamente a jusante a erosão. A ocorrência de acidentes em barragens pode provocar inundações.

– Construção em zonas de leito de cheia, o que aumenta o risco de ocorrência de cheias nessas áreas indevidamente ocupadas.

– Remoção de inertes do fundo (areias), com consequente alteração da dinâmica das corrente fluviais. Este fenómeno poderá provocar a erosão da base dos pilares de pontese, eventualmente, a sua queda.


Prevenção:


– Vigilância e segurança de barragens e canais, bem como a monitorização da base dos pilares das pontes.

– Ordenamento do território, em especial a ocupação de leitos de cheia, de modo a diminuir os riscos naturais da actividade dos rio.




1 de fevereiro de 2010

DERROCADA NA PRAIA MARIA LUÍSA

Uma derrocada na Praia Maria Luísa, em Albufeira, por volta das 11h25, provocou já 5 vítimas mortais. A manutenção dos trabalhos no local faz prever a existência de mais vítimas.

Um quinto cadáver acaba de ser resgatado na Praia Maria Luísa, em Albufeira, o que eleva para cinco o total de mortes confirmadas na sequência da derrocada, esta manhã, da falésia existente no local. A recuperação deste corpo ocorreu pouco tempo depois dos bombeiros terem retirado do local outras duas vítimas do trágico acidente de hoje. A água do mar, que as improvisadas barreiras não impediram que inundasse o local do desmoronamento, cobriu a zona onde se sabia que estavam as vítimas e atrasou o processo de resgate.

A primeira vítima mortal (um homem de 60 anos) havia sido retirada logo após o acidente e a segunda (uma mulher de 38) viria a falecer já no Hospital de Faro. Os últimos três cadáveres retirados do local são de três mulheres, duas com menos de 25 anos e outra na casa dos 50, contou à Lusa uma fonte do INEM.

Neste momento estão confirmadas cinco mortes, mas suspeita-se da existência de mais soterrados no local, uma vez que os bombeiros prosseguem com as escavações, agora que a maré voltou a baixar.


Uma testemunha que estava na praia Maria Luísa em Albufeira, onde ocorreu esta  derrocada, contou à Lusa que uma parte da falésia desabou e que as rochas se estendem até ao mar.


Reflexão: Achamos esta notícia interessante por recentemente termos abordado o tema da ocupação antrópica em locais de risco. É necessario fazerem-se estudos destes locais de modo a impedir que "desastres" como estes voltem a acontecer.


 
Fonte: http://aeiou.visao.pt/confirmados-cinco-mortos-na-praia-maria-luisa=f526558