7 de junho de 2010

Dois maiores "buracos" artificiais do mundo

Dois lugares do planeta disputam o posto de possuírem o maior buraco artificial do mundo. Nenhum deles tem qualquer objectivo científico ou participa de qualquer competição de escavação em profundidade. Pelo contrário, os seus proprietários perfuram centenas de metros abaixo da crosta terrestre com um único objectivo: fazer dinheiro.


Situados em lugares diferentes do mundo, os dois buracos têm características bem diferentes. Um parece-se com uma obra de engenharia. É simétrico, de linhas projectadas e visivelmente técnico. Tudo parece exacto. O outro, por sua vez, parece-se mais com uma escavação a céu aberto, onde as milhares de toneladas de terra extraídas diariamente são jogadas de lado, sem cuidado aparente.

Mirna, Sibéria
O primeiro destes buracos gigantes localiza-se na Rússia e é considerado por muitos, inclusive fora do país, como o maior buraco do mundo. O seu diâmetro é de 1.25 quilómetros e sua profundidade é de 525 metros. Situado no leste da Sibéria, próximo à cidade de Mirna, o gigantesco túnel vertical é uma das maiores minas de diamente do mundo.



A diferença de pressão barométrica existente entre o fundo da mina e sua saída, foi responsável por diversos acidentes com helicópteros e aviões de pequeno porte, que foram literalmente sugados para dentro do buraco. Actualmente os vôos sobre a mina são expressamente proibidos.


Para se ter uma ideia da profundidade do buraco russo, um camião leva em média 2 horas para descer até sua base. Na sua jornada utiliza uma estrada em formato de caracol que contorna as paredes do buraco. Por se localizar numa área muito fria, ligeiramente abaixo do círculo polar Ártico, a temperatura no interior da mina é da ordem -45ºC.




Utah, EUA

O segundo buraco encontra-se nos Estados Unidos e é considerado, ao menos pelos norte-americanos, como o maior buraco da face da Terra. Situada no Estado de Utah, a mina de cobre de Kennecott's Bingham tem, segundo os proprietários, nada menos que 4 mil metros de diâmetro por 1200 metros de profundidade e desde sua história, já retirou de dentro da terra pelo menos 17 milhões de toneladas de cobre. A mina é tão grande que pode ser vista facilmente da Estação Espacial Internacional, ISS, quando cruza os EUA.


Em busca do precioso metal, a mina continua  a ser escavada, e até 2015 terá 1360 metros de profundidade.
Na mina de cobre dos EUA tudo parece gigante. Para o transporte do material de dentro das escavações são usados camiões especiais. Em cada viagem, cada um deles carrega aproximadamente 300 toneladas de material e de acordo com o fabricante, cada pneu custa o equivalente a 25 mil dólares. Repare, na foto ao lado, os diversos camiões dentro do gigantesco buraco !



Fonte: http://www.apolo11.com/curiosidades.php?posic=dat_20070108-062946.inc

Reflexão: Comparando-se os dois buracos, nota-se claramente que existe uma grande diferença de estilos. Os russos parecem mais organizados no seu objectivo e escavaram um túnel bem formatado, em sentido vertical. Ao contrário, os americanos parecem abrir uma espécie de buraco artificial sem fim. A decisão é sua. Afinal, qual o maior buraco artificial do mundo?

Falta de água em Angra do Heroísmo

A falta de água no concelho de Angra do Heroísmo pode agravar-se, segundo alertas recentes, apesar da situação ocorrida no ano passado ter servido para chamar a atenção dos responsáveis públicos para este problema.

Os últimos dados disponíveis indicam que a pluviosidade nos primeiros meses deste ano é 75 por cento inferior à registada em igual período do ano passado, o que originou uma quebra de 30 por cento nos caudais das nascentes.

Esta situação obrigou os serviços responsáveis a abrir novos furos de captação, para evitar a necessidade de cortes no abastecimento de água como os que ocorreram no ano passado.

Na última metade de 2008, segundo dados dos serviços municipalizados, o concelho de Angra do Heroísmo teve “menos 30 por cento de água disponível para distribuir”.

Na altura, os especialistas justificaram a falta de água com diversos factores, como os sucessivos rebentamentos em pedreiras ou os furos geotérmicos que poderão ter aberto fissuras nos aquíferos, nomeadamente o da zona do Cabrito.

Para além disso, outras situações, como falhas eléctricas nos sistemas de bombagem ou obras na via rápida entre Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, que provocaram rupturas nas condutas, terão levado ao desequilíbrio do sistema e à necessidade de efectuar cortes no abastecimento em várias freguesias do concelho.

Na mesma altura, Cota Rodrigues, investigador da Universidade dos Açores, doutorado em Hidrogeologia, surgiu a defender que a falta de água “se deveu ao prolongamento da época estival” e que, por isso, “seria pontual e não devia ser excessivamente empolada”.

Na perspectiva da oposição, este problema resultou da "falta de investimento" do executivo municipal socialista, segundo o PSD, ou do "desleixo e falta de fiscalização e planeamento", na opinião do CDS/PP.
Para enfrentar o problema, foi implementado um plano de cortes no abastecimento, aplicado por períodos de 24 horas alternados nas várias freguesias, tendo em vista equilibrar o abastecimento de água.

A pressão política e popular, que exige respostas concretas para o problema, levou os responsáveis camarários a procurar respostas junto de Lopo Mendonça, considerado um dos principais especialistas em Portugal na área dos recursos hídricos e lençóis de água.
Para este especialista, a situação resulta de factores um ano hidrológico muito seco, aliado a arroteamentos de terras junto das nascentes de água.

Concluiu o especialista que os arroteamentos junto da Caldeira de Guilherme Moniz-Pico Alto “são uma prática indesejável e prejudicial ao regime de águas”.

Perante estas preocupações, o secretário regional do Ambiente, Álamo Meneses, assegurou que seriam "proibidas" junto à caldeira as arroteias de terras, garantindo ainda a reposição da vegetação natural e, "tanto quanto possível", o fim das pastagens.

Nesse sentido, Álamo Menezes apresentou um plano de medidas para a correcta gestão do abastecimento de água na ilha Terceira, destinado a evitar rupturas e perdas de qualidade.
O plano assenta na “redução do risco de ruptura, no ordenamento do território, na protecção das origens da água e no fomento da gestão integrada dos recursos hídricos”.

Para o efeito, vai-se proceder à “abertura de novos furos de captação e ao aumento da capacidade de armazenamento, através de dois novos reservatórios", estando ainda previsto o "aumento da capacidade de tratamento de água e a melhoria da qualidade da água armazenada”.

Quanto à gestão integrada dos recursos hídricos da ilha, o executivo pretende efectuar a monitorização contínua das nascentes, além de construir duas novas lagoas artificiais e coordenar a captação de água entre os municípios de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória e o Instituto Regional de Ordenamento Agrário (IROA).
Álamo Meneses garantiu ainda que a Câmara de Angra do Heroísmo tem a totalidade da sua rede operacional.

Fonte: Destak.pt

Reflexão: Devem-se administrar os recursos naturiais de forma inteligente, de tal forma que se tenha progresso sem agredir o meio ambiente... Pode ser definida, também, como uma política racional dos recursos naturais, em busca do desenvolvimento sustentável de uma organização. Por outras palavras é gerenciar os recursos oferecidos pela natureza para o desenvolvimento das empresas, indústrias, comércios, entidades, e outros, sem agredir o meio ambiente, ou seja é um modelo de desenvolvimento onde se gera valores capitais e valores ambientais.

Exploração de cobre nas minas de Mavoio

As minas do Mavoio, localizadas nas imediações das aldeias Mavoio e Mbanza Kinzau, na comuna de Quibocolo, município de Maquela do Zombo, começam, este ano, a dar os primeiros passos na exploração de cobre.



O facto foi anunciado por Lourenço Baptista Mahamba, responsável da Secretaria de Estado de Geologia e Minas, durante uma visita de trabalho à região mineira de MavoioTetelo, onde verificou os bons resultados produzidos na fase de prospecção.

 A região mineira de Mavoio, que compreende uma área territorial de cerca de dez mil quilómetros quadrados, aglutinando os municípios do Bembe, Damba e Maquela do Zombo, contou com o investimento, na fase de prospecção, de cerca de 22 milhões de dólares.

 De acordo com as previsões técnicas apresentadas pelas empresas detentoras da licença para a prospecção, exploração e produção do cobre, na região de Mavoio, está prevista uma produção mensal de mais de 20 mil toneladas de cobre puro.

 Lourenço Mahamba revelou que a fase de prospecção, iniciada há dois anos por duas empresas de direito angolano,  a AP Services e a Genius Mineral, dão certezas que as regiões são ricas em cobre. 

“Quando começar a fase de exploração, acreditamos que vai contribuir para a diversificação da economia do país, que se pretende alcançar durante o programa de Governo para o quadriénio 2009/2012”, disse. 

Mahamba referiu que, além dos investimentos a serem feitos pelas empresas a quem foram adjudicadas as licenças de exploração, o Governo está, na região, a reabilitar estradas, construir pontes, instalar linhas de transporte de energia eléctrica de alta tensão, que são, frisou, infra-estruturas indispensáveis para o funcionamento efectivo das minas de Mavoio.  “Para se projectar as necessidades em termos de infra-estruturas de apoio à mina de exploração de cobre, o Presidente da República criou uma comissão multi sectorial composta por sete vice-ministros, visto tratarem-se de recursos que quando brutos são muito pesados e requerem infra-estruturas de apoio, como caminhos de ferro, estradas, pontes e energia eléctrica”, lembrou.

Lourenço Mahamba, que foi vice-ministro da Geologia e Minas no anterior Governo, tomou contacto directo com as amostras retiradas do solo onde se encontram os jazigos minerais de Mavoio e de Tetelo.

O director-geral do projecto, Pedro de Carvalho, disse que os jazigos se encontram a uma profundidade estimada em 550 metros.

 Pedro de Carvalho anunciou a reabertura da galeria de acesso ao antigo jazigo de Mavoio, onde a existência do mineral já foi reconfirmada.  

  

Variedade de minerais


Na região mineira de Mavoio, além da confirmação da existência de grandes quantidades de cobre, estão, também, confirmadas, pela AP-Services e pela Genius Mineral, a existência de calcite, ferro, pirite e enxofre, este último, disse Pedro de Carvalho, possui um elevado padrão para a produção do ácido sulfúrico.

A área mineralizada compreende cerce de 150 quilómetros, partindo da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC) até ao sul do município do Bembe.






O ancião Pedro Paulo, 90 anos, antigo funcionário da mina de Mavoio, entre 1945 e 1972, altura em que a mina e a vila mineira foram abandonadas, afirmou que os antigos exploradores tinham comprovado, também, a existência de ouro e, provavelmente, de diamantes.


Fonte: http://jornaldeangola.sapo.ao/15/0/exploracao_de_cobre_nas_minas_do_mavoio


Reflexão: É necessário fazer uma gestão sustentável dos recursos que a Natureza nos dá. Para conseguir essa gestão, temos de defender aquilo que ainda existe para garantirmos o direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia com o meio ambiente.

Vulcão Tungurahua regressa ao activo*

Vulcão Tungurahua


O vulcão equatoriano Tungurahua registou um novo aumento de actividade nas últimas horas, com explosões e rejeições de matéria incandescente, anunciou o Instituto de Geofísica de Quito, citado pela EFE.

«A actividade sísmica do vulcão é muito elevada e a tendência é ascendente», precisou a mesma fonte, acrescentando que têm sido constatadas «fortes explosões».
De acordo com o Instituto de Geofísica, uma chuva de cinzas abateu-se sobre a localidade de Penipe, junto ao vulcão, com 5.029 metros de altitude, enquanto blocos de matéria incandescente desciam pelas suas encostas.
Algumas das 256 explosões das últimas horas ouviram-se até 30 quilómetros do vulcão.

Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/vulcao-tungurahua-erupcao-tvi24/1167201-4073.html
Reflexão: Hoje em dia tem de se ter em conta que os vulcões mais explosivos que permanecem muito tempo "apagados" podem, a qualquer momento, entrar em actividade vulcânica. Uma vez que já estava sem actividade há muito é normal que agora, devido às tensões e energia acumuladas serem maiores, que os danos causados sejam também maiores.