Os rios são correntes de água superficiais cuja velocidade e área que cobrem (leito) variam com o regime das chuvas. O leito de cheia ocorre em situações de forte precipitação. O rio principal com os seus afluentes e subafluentes formam a rede hidrográfica e a sua área drenada por esta rede contitui a bacia hidrográfica. A actividade geológica de um rio compreende: a erosão, o transporte e a deposição de sedimentos. A acção erosiva é maior junto á nascente, onde os desníveis são maiores e o fluxo da água é maior. O transporte ocorre ao longo de todo o perfil longitudinal. A deposição acontece em maior escala em troços de menor energia das águas normalmente junto á foz.
Factores de risco e consequências possíveis:
– Construção de barragens ou diques destinados ao aproveitamento das água para fins agrícolas, abastecimento público, regularização dos cudais e produção de energia. As barragens alteram o trabalho geológico do rio, a montante aumenta a deposição dos sedimentos e imediatamente a jusante a erosão. A ocorrência de acidentes em barragens pode provocar inundações.
– Construção em zonas de leito de cheia, o que aumenta o risco de ocorrência de cheias nessas áreas indevidamente ocupadas.
– Remoção de inertes do fundo (areias), com consequente alteração da dinâmica das corrente fluviais. Este fenómeno poderá provocar a erosão da base dos pilares de pontese, eventualmente, a sua queda.
Prevenção:
– Vigilância e segurança de barragens e canais, bem como a monitorização da base dos pilares das pontes.
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