30 de abril de 2010

Rochas Sedimentares Quimiogénicas

São rochas resultantes de sedimentos químicos em solução. São formadas, essencialmente, por minerais de neoformação resultantes da precipitação de substâncias em solução ( calcários de precipitação) ou por evaporação do solvente (água) – evaporitos. 







Fonte: Terra, Universo da Vida – Geologia


Reflexão: A precipitação de materiais dissolvidos, pode ocorrer devido à evaporação da água ou devido à alteração de condições da solução, como por exemplo, a variação da pressão ou da temperatura. As rochas formadas por cristais que precipitam durante a evaporação da água têm textura cristalina e designam-se por evaporitos.

Alguns exemplos de rochas sedimentares quimiogénicas são: o travertino, tratando-se de um calcário de precipitação, resultante da precipitação do carbonato de cálcio de águas saturadas deste soluto; o gesso, resultante da cristalização derivada da evaporização da água; e ainda o sal gema, sendo um evaporito que resulta da formação de cristais de halite (NaCl) e outros sais por evaporação da água. Em suma, são aquelas que sofrem processos químicos.

26 de abril de 2010

Rochas Sedimentares Detríticas


Rochas formadas a partir de clastos, amteriais detríticos resultantes da erosão de rochas já existentes e constituídas basicamente por minerais inalterados ou muito pouco alterados. Estas rochas podem ser:



  • Não consolidadas: se os clastos se encontram soltos, isto é, correspondem a depósitos de sedimentos que não sofrem diagénese.

  • Consolidadas: se os clastos estão ligados por um cimento formado por minerais novos num processo de diagénese.
A classificação destas rochas faz-se, principalmente, atendendo ao tamanho dos detritos.





Reflexão: As rochas sedimentares podem ter origem detrítica e como tal são classificados como rochas sedimentares detríticas. Dentro destas, ainda podem ser consolidadas (como os Balastros, Areias, Siltes e Argilas) ou nao consolidadas (como Rochas conglomeráticas, Arenitos, Siltitos e Argilitos).


 

Diagénese

        Os sedimentos depositados vão, em seguida, sofrer um conjunto de transformações físicas, químicas e, por vezes, biológicas que conduzem á sua consolidação e transformação numa rocha sedimentar. À medida que novas camadas de sedimentos se depositam sobre as anteriores, elas afundam e a pressão aumenta. Esse aumento de pressão provoca a compactação dos sedimentos ( redução do volume e aumento da densidade por diminuição dos espaços intersticiais) e a sua desidratação ( perda de água) de forma progressiva. Parte das substâncias em suspensão ou dissolvidas na água intersticial precipitam e originam um cimento que liga entre si os sedimentos – cimentação.






Fonte: Terra, Universo da Vida – Geologia

 
Reflexão: Assim, a diagénese é o processo que converte os sedimentos soltos numa rocha sedimentar coerente. Combina processos de compactação e cimentação.

                Durante a diagénese, também ocorre por vezes, a recristalização, verificando-se uma alteração da estrutura cristalina de certos minerais por efeito das condições de pressão, temperatura e composição química do meio envolvente.




25 de abril de 2010

Mini-tornado em Tavira, Algarve

Dezenas de barcos no ar no centro náutico de Tavira, uma embarcação afundada na doca da cidade e o destelhamento da Cooperativa dos Olivicultores foi o resultado de um mini tornado registado em Tavira, no Algarve.

O presidente da câmara de Tavira, Jorge Botelho, disse que não houve danos humanos, mas cerca de 30 embarcações foram afetados pelo mini tornado , o que resultou em largas dezenas de milhares de eurtos de prejuízos.

"Foram cinco segundos. Vi o tubo [do mini tornado] ao longe, as telhas no ar e os barcos a voar", declarou Jorge Coelho uma das testemunha do fenómeno.
 
 
 
Para uma melhor ideia sobre os danos que este mini-tornado causou veja este vídeo->http://aeiou.visao.pt/veja-os-efeitos-da-tromba-de-agua-em-tavira=f555520


Fonte: http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1545888


Reflexão : 2010 tem vindo a abalar o planeta. Tal como na Madeira, o Mini-tornado em Tavira abalou todas as populações que lá habitam. Com todos estes acontecimentos que ultimamente são abordados não devemos pensar que as desgraças acontecem só e exclusivamente aos outros. O mau tempo está cada vez mais próximo de nós e por isso está na altura de proteger o nosso planeta e, essenciamente, das pessoas que o rodeiam. Será que não temos culpa no que se está a passar ?

24 de abril de 2010

Curiosidade

O Diamante, tal como a Grafite, é apenas constítuido por carbono, mas as condições de pressão e de temperatura a que se formam estes dois minerais são muito diferentes.




Fonte: Terra, Universo da Vida - Geologia

23 de abril de 2010

Frase do dia

"Enquanto o poço não seca, não sabemos dar valor à água."

 
Thomas Fuller
 

22 de abril de 2010

Meteorização Química

A meteorização química consiste na transformação química dos minerais existentes na rocha mãe devido, sobretudo, á acção da água e dos gases atmosféricos. Muitos dos minerais constituintes das rochas são estáveis no ambiente em que se formaram, mas tornam-se instáveis nas novas condições superficiais. Nessas condições, os minerais sofrem reacções químicas, de que são muitos exemplos a carbonatação, a hidartação e a oxidação, dando origem a novos minerais.

Um exemplo frequente de meteorização química é a sofrida pelos calcários, cujo mineral mais abundante é a calcite ( carbonato de cácio ).



Fonte: Terra, Universo de Vida – Geologia


Reflexão: As novas condições podem pôr em causa a estabilidade dos minerais. Os principais agentes da meteorização química são a água, o oxigénio, o dióxido de carbono atmosféricos e a temperatura.

Meteorização Física

A meteorização física pode resultar de:
  •  Da expansão de fracturas devido á congelação da água retida no seu interior.

  •  De dilatações e contracções diferentes dos minerais constituintes de uma rocha quando submetidos a grandes variações de temperatura;

  •  Da descompressão resultante da erosão das camadas que recobriam a rocha, o que provoca um alívio de carga e a fractura da rocha;

  •  Da acção mecânica da água, do vento e da actividade biológica resultante de galerias escavadas ou ampliadas pelos animais e do engrossamento das raízes que dilatam as fendas da rocha.

      Este tipo de meteorização provoca a desagregação da rocha em porções cada vez menores, designadas por clastos ou sedimentos detríticos.

Fonte: Terra, Universo de Vida – Geologia

Reflexão: A meteorização física leva à redução do tamanho das rochas, com consequente aumento da área de exposição aos agentes de meteorização, entre os quais podemos referir o efeito da congelação, a actividade biológica, a descompressão à superficie, a acção mecênica da água e do vento e ainda as dilatações e contracções térmicas.

20 de abril de 2010

Sabias que

Cársica é uma designação que deriva da região de Karst, na Eslovénia, onde estas paisagens são frequentes. Em Portugal este tipo de paisagem surge na região de Fátima.
A paisagem cársica também se caracteriza por cursos de água que, tendo desaparecido no subsolo, voltam á superfície a quilómetros de distância.
O rio Timavo afunda-se na Eslovénia, voltando á superfície em Itália.


19 de abril de 2010

A Geologia

A Geologia não é uma ciência puramente teórica e especulativa porque tem uma aplicação directa em grande número de actividades humanas de que se salienta a exploração de fontes de energia de minerais e rochas bem como de águas subterrâneas. O crescimento populacional obriga, a bem de um futuro para a Humanidade, a uma exploração sustentada dos recursos geológicos.


Reflexão: Concluindo, a Geologia tem uma grande interferência no que diz respeito há actividade humana destacando-se a exploração de  fontes de energia, de rochas, de minerais e muito mais.

18 de abril de 2010

Primeiros nascimentos no Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico (CNRLI)


nascimento de duas crias de lince-ibérico marca a primeira reprodução no CENTRO NACIONAL DE REPRODUÇÃO DO LINCE-IBÉRICO (CNRLI), cinco meses depois da chegada de Azahar a este centro especialmente criado para o efeito, em Silves.
Estes são os primeiros linces nascidos em cativeiro, em Portugal. Resultantes do cruzamento da fêmea Azahar com o macho Drago nasceram a 4 de Abril no Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico.
As duas crias são robustas e mostram-se bastante activas. A fêmea Azahar exibe os instintos maternais adequados, mantendo-se em permanência junto às crias e prestando todos os cuidados maternais com dedicação e tranquilidade.



Azahar, uma fêmea de cinco anos de idade, foi o primeiro lince a chegar a Portugal, a 26 de Outubro de 2009, e nunca tinha sido mãe, apesar de tentativas anteriores para a cruzar, que não tiveram resultados positivos.
Drago chegou a 17 de Novembro, proveniente do Centro de Cria La Olivilla, onde nasceu em 2007. La Olivilla é um dos três centros, na Andaluzia espanhola, que integram o programa de conservação ex-situ de lince-ibérico.
Os partos decorreram de forma normal, coincidindo com o período de partos de linces nos outros centros de reprodução, localizados em Espanha. Com os dois partos de ontem, nesta temporada contabiliza-se, até ao momento, o nascimento de seis linces nos centros de reprodução ibéricos. Os outros quatro nasceram à dias em La Olivilla.
O Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico, localizado em Silves e inaugurado em Maio de 2009, é gerido pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade. A construção do centro foi da responsabilidade das Águas do Algarve, S.A., resultando de uma medida de sobre-compensação pela construção da Barragem de Odelouca.
O nascimento destes dois linces em Portugal contribui para o programa ibérico Ex-situ de reprodução em cativeiro de linces, que tem por objectivo criar condições para a libertação de linces na Natureza, constituindo um dos pilares dos planos de acção português e espanhol, para a conservação do Lince-ibérico.


Reflexão: Qual o futuro do lince-ibérico em Portugal? A incerteza paira sobre quais os habitats considerados viáveis para receber, em território português, um dos felinos mais ameaçados do mundo. Os cientistas alertam para a falta de alimento e para os impactos do aquecimento global na vegetação mediterrânica.

6 de abril de 2010

SISMO EM SUMATRA


A ilha indonésia de Sumatra sofreu, neste mesmo dia, um sismo de intensidade 7.8 na escala de Richter, noticia o Instituto Geológico dos Estados Unidos. Não há, até ao momento, registo de mortos, de acordo com as autoridades indonésias.
O epicentro do sismo registou-se no norte da ilha, a 204 km de Sibolga. O abalo aconteceu às 5h15 da manhã locais (23h15 em Portugal).
Inicialmente, foi emitido um alerta de tsunami que acabaria por ser levantado horas depois.
De acordo com a Reuters, ao sismo de 7.8 seguiram-se, pelo menos, três réplicas. Há notícias de cortes na electricidade.
O abalo foi sentido na costa de Aceh. Em Dezembro de 2004, um sismo de 9.4 provocou um tsunami no Oceano Índico que fez cerca de 226 mil mortos. Ainda com a tragédia bem presente, a população saiu à rua em pânico mal sentiu tremer a terra, mas, ao que tudo indica, o sismo desta terça-feira não causou vítimas mortais.


Reflexão: Mais uma vez, podemos comprovar como os fenómenos da natureza provocam tão drásticas consequências. Mortos, feridos, cortes de electricidade, destruição de cidades? Há que prevenir acontecimentos trágicos como estes e criar cartas de risco sísmico e tomar medidas na construção de casas, em especial, ter em conta os terrenos onde o risco é maior e os materiais que se usam que facilitariam a ocorrência destes fenómenos.


Fonte : http://www.ionline.pt/conteudo/54228-sismo-78-em-samatra